21 julho 2008

Largada na Política

As trombetas tocaram e o campo de batalha já está disputadíssimo... no último domingo houve a primeira carreata e passeata dos dois principais candidatos a prefeito em nossa cidade.
Era gente saindo da toca mofado! Ô povo pra gostar de política.. cada um com sua bandeira, boné e seus gritos de guerra.
Essa batalha vai pegar fogo!!

Chitão de Massapê

ETA festa louca... era muita gente de todas as cidades vizinhas, sede e todos os distritos; Massapê ficou pequena e faltou explodir pela felicidade das pessoas que são apaixonadas por ela.
Todos se divertindo, dançando com as melhores bandas do estado, reencontro dos nossos conterrâneos que agora moram em outras cidades, alguns não conseguiram segurar os ânimos e exageraram na dose (como meu caso... buneco desorientado) a festa foi sem duvida a maior de todos os tempos (pessoas, bandas, estrutura e organização).
Parabéns a todos que proporcionaram isso pra gente!!!!!

06 julho 2008

Tá com Mais de 1.000 !!!

Agradeço aos leitores do Blog Massapê em Foco pelas visitas feitas.
Tento escrever da forma mais descontraída possível, levando informação com qualidade e notícias que agreguem valor a nossas vidas, sem preconceito ou puxar sardinha para algum lado; talvez seja por isso que conseguimos esta quantidade de visitas em tão pouco tempo (1.000)!
* Mais dois amigos de Massapê se dispuseram a me ajudar nas postagens, vai ser ainda melhor, principalmente agora com a largada da campanha eleitoral, que está com tudo!

Acesse: http://massapeemfoco.blogspot.com/

05 julho 2008

Uma Bandeira Diferente.

Como a tevê lá de casa agora capta imagens de planetas distantes, eu acabo minha lição e ligo para ver as Olimpíadas da Terra. É tão emocionante! Já disse para meus pais que quando crescer quero ser pesquisadora. Do planeta Terra.
Meu interesse começou durante a excursão que fizemos pela Via Láctea. Num dos sistemas solares conhecemos a Terra, um planetinha azul. Achei lindo, cheio de nuvens branquinhas, oceanos, rios e montanhas. A professora explicou que era um planeta novo, com vida abundante e milhões de espécies. Aprendi que sua espécie dominante, o Homo sapiens, está no estágio inicial da tecnologia digital e ainda não descobriu os portais dimensionais para viajar pelo cosmos. Vimos no telão cenas de sua história, momentos marcantes, guerras, descobertas. Vimos o cogumelo atômico. Vimos os humanos pisando na Lua. No fim, para nossa decepção, a professora explicou que o planetinha está morrendo, uma morte prematura causada pelo próprio Homo sapiens, que não sabe cuidar do lugar onde vive.
Fiquei chocada. Foi a primeira vez que vi um planeta morrendo e isso me fez chorar. A professora me acalmou e disse que isso ocorre quando a espécie dominante não respeita as leis da vida. Perguntei se não podíamos salvá-lo e ela explicou que a Confederação Galática não aprova interferências em planetas não confederados. Mas já que eu havia gostado tanto do planetinha azul, ela disse que eu poderia ser uma pesquisadora e aí estudaria sua história, acompanharia seu dia-a-dia e, quem sabe, poderia até ajudá-lo. Isso me alegrou.
Vejo que vocês, da Terra, são orgulhosos de suas Olimpíadas. É realmente uma linda festa, os países levando seus representantes, o colorido das bandeiras, pessoas de tantos lugares reunidas pelo ideal olímpico. Faz-me lembrar da história do meu planeta… Antigamente meu povo não se considerava uma só raça e por isso nos dividíamos em muitas nações, guerreando por riquezas, territórios e religião. Tínhamos medo de quem era diferente e por isso nos matávamos uns aos outros. É uma parte muito vergonhosa de nossa história.
Então um dia, durante as Olimpíadas do meu planeta, algo incrível aconteceu. Uma atleta campeã subiu ao pódio, recebeu a medalha de ouro e ergueu sua bandeira. Mas não era a de seu país. Era uma bandeira diferente, com a imagem do nosso planeta visto do espaço e no centro dele pessoas de cores diferentes de mãos dadas. Foi uma grande surpresa. O estádio inteiro aplaudiu e o mundo todo comentou. Outros atletas fizeram o mesmo e assim, durante aqueles dias, a bandeira do nosso planeta foi a mais fotografada de todas.
Foi como uma reação em cadeia. A partir desse dia, em todos os países as pessoas saíram às ruas com a nova bandeira. Ela apareceu nas camisetas, nos carros, na televisão, como se fosse o símbolo de um novo ideal, um ideal de todos os povos cansados da guerra, do preconceito e do desrespeito à vida e ao planeta. As pessoas saudavam o nascimento do novo símbolo que emergia do fundo da alma de todos falando de paz e unicidade, de um mundo unido e sem divisões.
Mas houve resistências pois nem todos queriam a unificação. Houve conflitos e mortes. Porém nada pôde deter o movimento e a partir de então as pessoas passaram a se considerar cidadãs, não de seus países pois já não havia fronteiras, mas cidadãs do planeta. E passaram também a se considerar membros da mesma família pois lembraram que todos eram o povo do mesmo planeta. Algum tempo depois não tínhamos mais guerras e, assim, finalmente unificados, fomos admitidos na Confederação Galática e passamos a participar de uma Olimpíada muito maior e mais bonita.
Tenho que entregar agora minha redação. Meus colegas escreveram sobre planetas próximos mas eu preferi escrever sobre a terceira pedrinha ao redor daquele Sol, que um dia tanto me cativou. Agora irei para casa, quero ver os jogos da Terra. E torcer muito. Para qual país? Eheheh… Para nenhum. Torcerei para que um dia, de repente, algum atleta suba ao pódio e erga uma bandeira diferente. Será tão emocionante!


Kelmer.

Paulo Ubiratan Voo Livre