07 janeiro 2010

Boris Casoy ofende os garis lixeiros desejando Feliz Ano Novo



Pois é, em "off" as pessoas dizem o que realmente pensam.Qual será a mais alta posição na escala de trabalho?Do ponto de vista moral, pode-se dizer que não é, necessariamente, a de presidente da República. Do Senado, em tese, menos ainda.
Prefiro lixeiros, pedreiros, carteiros, cujo trabalho, árduo, é visível, nos desejando feliz Ano-Novo a um garboso qualquer, um político falastrão, uma socialite.
Do carteiro da minha rua, recebo e retribuo cumprimentos e apertos de mão, e ele não me pede nada em troca, nem me fita com olhos de interesse.
Afinal, quem é mais útil à coletividade: uma "celebridade" ou um lixeiro? Eu não ousaria dizer que um ou outro é mais ou menos importante, mas...imagine a cidade apenas uma semana sem coleta de lixo...
Quem deveria nos desejar feliz Ano-Novo: o prefeito, em autopromoção, ou os garis anônimos? Será que a pergunta encontra resposta na popularidade do vídeo no YouTube? As pessoas o assistem para ver o apresentador cometer a gafe e rir do seu azar, ou o fazem por indignação? Meio a meio, talvez...
Os leitores portugueses, angolanos e demais lusófonos não entenderam nada, até aqui. Os fatos, segundo os jornais, ou o YouTube:
A gafe de Boris Casoy sobre os garis (Varredores de ruas), cometida no último Jornal da Noite (Band) de 2009, estava ontem na seleção dos vídeos mais populares do Youtube.
"Que merda, dois lixeiros desejando felicidades, do alto de suas vassouras... O mais baixo da escala do trabalho": esta foi a frase dita por Casoy durante a vinheta que separa o jornal do comercial, sem notar que o áudio do estúdio estava aberto.
O âncora brasileiro é famoso por seu bordão: "Isto é uma ver-go-nha!"

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